TRAUMAS REFLETIDOS NOS RELACIONAMENTOS: Tome muito cuidado com isso

 

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Introdução

Neste artigo vou tratar sobre a influência que os traumas de infância tem sobre a fase adulta e também em como lhe dar com isso.

Peço que leia com atenção e comente no final do artigo o que achou, certo?

Vamos lá então!

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O passado no presente

Tudo o que vivemos acabamos refletindo de alguma forma. É o que eu chamo de O PASSADO NO PRESENTE!

E acredite, este é um assunto mais real do que muitas pessoas imaginam.

É claro que o que somos no presente é reflexo de toda a nossa história passada, inevitavelmente. Porém, este reflexo nem sempre é positivo.

A questão, portanto, é justamente essa: a forma que todo esse passado é refletido.

Quando a pessoa não consegue RE-SIGNIFICAR seus traumas e pesadelos, sem dúvida, ela mesma e/ou as pessoas de seu convívio sofrerão e muito e isto se aplica as relações intrapessoais e interpessoais, como maternas, paternas, conjugais, profissionais, etc..

Não é uma tarefa fácil, essa tal de RE-SIGNIFICAÇÃO, mas é possível e muito amenizadora do sofrimento.

Re-significando o passado

Re-significar é conseguir dar um novo sentido aos fatos, uma nova abordagem de enfrentamento e assim entender que a felicidade ainda é possível, apesar de toda experiência vivida.

Só existe um modo de re-significar este passado, e esta forma é ENFRENTANDO-O. Este enfrentamento se processa através de uma técnica chamada de ASSOCIAÇÃO LIVRE, sobre qual falarei em outra oportunidade.

Desta maneira, quando eu digo sobre enfrentar o passado, me refiro a uma atitude interna, introspectiva em relação ao episódio (s) traumático, ou seja, no sentido mental e emocional, com todo o cuidado e tato que as nossas emoções requerem.

Porém, este enfrentamento, nem sempre é possível fazer sozinho. Há situações nas quais eu acredito na possibilidade de uma autoanálise, porém, na maioria dos casos, é necessário a ajuda do outro.

Este outro pode ser dividido em duas categorias: o leigo e o profissional.

O leigo é aquela pessoa de nossa confiança, com a qual podemos desabafar, chorar, o que é também muito terapêutico.

O profissional já é a pessoa especializada em como conduzir uma psicoterapia, indispensável também para este processo.

Assim, praticar uma autoanálise, socializar-se falando sobre os sentimentos para as pessoas corretas e praticar a psicoterapia com um profissional de qualidade, é o ideal para quem deseja alcançar a cura para feridas abertas pelos traumas de infância.

Conclusão

Portanto:

1- pare hoje e faça uma autoanálise, uma auto avaliação e veja como o passado está interferindo negativamente na sua vida;

2- Passe a conversar e desabafar com pessoas de sua confiança;

3- Procure ajuda profissional.

Aplicando estes 3 passos, com certeza você progredirá muito emocionalmente.

Então é isso! Pense sobre minhas colocações a respeito dos traumas de infância que fiz neste artigo e, principalmente, aplique-as em sua vida. Tenho certeza que vão te ajudar muito.

Se este artigo foi útil para você de alguma forma, peço que comente abaixo, deixe sua sugestão para mais temas e compartilhe. Ficarei muito grato.

Forte abraço!

(Prof. Elvys Tierney -Teólogo, psicopedagogo e psicanalista)

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PSICO-TEOLOGIA

PSICOTEOLOGIA - PSICO-TEOLOGIA

PSICO-TEOLOGIA, o cuidado do homem na perspectiva biblico-teológica e psicanalítica

INTRODUÇÃO

Este artigo visa debruçar-se a respeito do cuidado do homem através de uma análise bíblico-teológica e também psicanalítica. Daí o nome: psicoteologia.

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Estudar o ser humano é uma das coisas mais complexas se não a mais complexa de todo o universo físico.

Quando analisa-se a estrutura humana dentro de uma ótica bíblica e teológica, entende-se o homem como um ser tricotômico, ou seja, que é formado holisticamente por três elementos: corpo físico, alma e espírito. Existem teologias que são dicotomistas, ou seja, aqueles que entendem que alma e espírito referem-se a mesma coisa. Contudo, este texto baseia-se na visão tricotômica do homem.

Ao entender o ser-humano como: 1) um ser físico, onde entra todo o seu sistema fisio-biológico, os cinco sentidos dentre outros pontos; 2) um ser social, onde entra o elemento alma, que lhe permite a relação interpessoal movida pelos sentimentos e emoções; 3) e por fim, um ser espiritual, onde entra o quesito da fé, a relação intrapessoal e a relação com o transcendental, percebe-se claramente que a possibilidade de casamento entre a bagagem bíblico-teológica com as demais ciências é real e necessária. Quando a medicina, que cuida da parte física, a psicanálise que cuida da alma, e a verdadeira religião, que cuida do espírito humano se encontram ocorre o cuidado holístico do ser–humano.

Assim, a psicoteologia busca cuidar do homem em toda a sua holística, trabalhando e focando nos pontos que afetam suas emoções, sabendo que fatores físicos, emocionais ou espirituais podem influenciar o estado psicológico do sujeito.

A Bíblia oferece embasamento para a psicoteologia quando a mesma diz que a Palavra de Deus vai até a divisão da alma e do espírito, juntas e medulas… (Hb 4:12), mostrando o evangelho não somente focado no âmbito espiritual, mas também na alma (sentimentos e intelecto) e no corpo, simbolizado pelas juntas e medulas. O próprio Paulo disse: Que Deus conserve tanto o vosso corpo, alma e espírito… (ITs 5:23), não somente o espírito. Quando Deus fez a criação, não fez o homem somente de elemento espiritual como é o caso dos anjos e quando Jesus voltar, ainda não seremos somente seres espirituais, porém haverão novos céus e nova Terra, mostrando que a atenção de Deus não é voltada somente para o elemento espiritual. Hoje o lado material predomina sobre o espiritual, mas ambos existem. Na eternidade o lado espiritual predominará sobre o corpo e a matéria, mas ambos existirão. Por isso a Bíblia ensina sobre a ressurreição dos mortos.

Quando Jesus curou a menina Talita,  logo ordenou que dessem de comer a ela. Isto é mais uma vez a Bíblia mostrando o cuidado de Deus atuando mediante ações espirituais (o milagre da cura) e também naturais (o dar de comer) (Mc 5:41-43). Portanto, é notório o cuidado e ação, ensinados pela Bíblia, focados no aspecto físico, emocional e espiritual.

Provérbios 4:23 ensina a cuidar das emoções, explicando que delas procedem todo o direcionamento das nossas vidas.

Assim, a psicanálise, em paralelo com a teologia cristã, é de fator preponderante neste conjunto do saber e do cuidar do homem, uma vez que a mesma consegue descrever de modo quase que cirúrgico o funcionamento da psique.

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DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS

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DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS

OBS.: No final deste artigo, segue um E-BOOK GRATUITO DE PSICANÁLISE.

Doenças psicossomáticas, do grego psico (alma) e soma (corpo), são aquelas enfermidades que tem a sua gênese na mente e emoções e acabam se “materializando do corpo físico.

Alguns exemplos são as úlceras ou gastrites nervosas, surgidas por questões emocionais.

Mas as doenças psicossomáticas podem ainda ser mais graves que isso.

As doenças psicossomáticas são classificadas na psicanálise como neuroses de conversão, uma vez que são aquelas neuroses (situações emocionais) que se convertem em doenças físicas.

Freud, o pai da psicanálise, foi responsável por ajudar muitos pacientes a alcançarem a cura desses tipos de doenças através unicamente da psicanálise, como foi o caso histórico de Ana O.

É muito importante ter ciência deste tipo de fenômeno porque isto nos ajuda a não ficarmos presos a dois extremos:

  • Atribuir toda doença a fatores unicamente fisiológicos;
  • Atribuir a origem de doenças a fatores espirituais quando não tem explicação fisiológica.

Por isso é de suma importância o cuidado das nossas emoções, além do cuidado físico e espiritual.

HISTÓRIA DO TERMO PSICOSSOMÁTICA

O termo “psicossomática” foi usado pela primeira vez pelo psiquiatra e pesquisador alemão J. A. Heinroth em seus estudos sobre “as paixões sexuais na evolução da tuberculose, da epilepsia e do câncer”, em 1818. O objetivo dele, no uso desta palavra, era definir uma forma insônia.

Porém, foi a partir de 1946 que a palavra PSICOSSOMÁTICA passou a designar a relação entre mente e corpo, ou seja, da forma que compreendemos hoje.

Apesar deste termo não ter sido cunhado por Freud, a relação entre mente e corpo foi profundamente estudada por ele e por seus seguidores, como por exemplo Sandor Ferenczi.

Os estudos sobre a histeria feitos por S. Freud é um temas fundamentais da psicanálise que tratam da psicossomatologia, como ocorre em sua obra realizada em parceria com Josef Breuer, denominada “Estudos sobre a Histeria”, onde os mesmos demonstram os mecanismos psíquicos dos casos de histerias.

O estudo da psicossomática faz parte, atualmente, do campo da medicina e da psicanálise. Contudo, a mesma vem buscando constituir-se em uma orientação independente destas duas ciências.

SOBRE O TRATAMENTO

O tratamento para pacientes acometidos de sintomas e doenças psicossomáticas deve ser feito mediante um trabalho interdisciplinar, ou seja, entre a terapia psicanalítica e o acompanhamento médico, mesmo que não ocorra ações medicamentosas no tratamento. Este trabalho conjunto justifica-se devido ao fato que mente e corpo, emoções e fisiologia estão envolvidos no processo. Portanto, para casos assim, a ação psicoterápica e médica caminham juntas durante todo o percurso do tratamento.

Se você gostou deste artigo, comente, deixe sua sugestão e compartilhe. Abraços. (Prof. Elvys Tierney).

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